PARANÁ: GOVERNO ANUNCIA PROGRAMA PARA INSTALAR BANHEIROS EM 4 MIL CASAS

O Governo do Paraná, por meio da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e com o apoio da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), anunciou um programa voltado para a construção e instalação de módulos sanitários em residências que não possuem banheiro, beneficiando cerca de 4 mil famílias paranaenses. Essa ação foi anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante o 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, em Curitiba. O objetivo do programa é garantir mais saúde, dignidade e qualidade de vida para as famílias que vivem em condições precárias, sem acesso a um banheiro adequado.

O programa começará a ser implementado no início de 2025, e a Cohapar ficará responsável por contratar, via licitação, uma empresa especializada que fabricará os módulos sanitários em formato pré-fabricado, ou seja, “off-site”, em locais distintos. Esses módulos prontos serão transportados até as residências e instalados de maneira rápida, sem a necessidade de múltiplos canteiros de obras, o que garante maior agilidade no processo. Após a instalação dos módulos, a Sanepar ficará responsável pela conexão hidráulica e pelo fornecimento de água potável.

O governador Ratinho Junior ressaltou que, embora a situação de famílias sem banheiro represente uma parcela pequena da população brasileira, com cerca de 600 mil residências em todo o país, o Governo do Estado do Paraná se compromete em resolver esse passivo de forma rápida. O presidente da Cohapar, Jorge Lange, afirmou que, apesar do grande volume de projetos habitacionais em andamento, ainda há cerca de 4 mil famílias no Paraná que vivem sem banheiro e utilizam métodos rudimentares para lidar com a falta de infraestrutura básica.

A previsão é que até 20 mil famílias sejam beneficiadas, abrangendo tanto aquelas que não têm banheiro quanto aquelas que necessitam de melhorias nas instalações existentes. Para identificar as áreas mais necessitadas, a Sanepar já está realizando um trabalho de campo e utilizando geoprocessamento para mapear as residências que precisam ser atendidas.

Redação/Maria Eduarda Farias, com/AEN