quarta-feira, 18 de setembro de 2024

PIB DO PARANÁ CRESCE ACIMA DA MÉDIA NACIONAL, DO JAPÃO E DO REINO UNIDO EM 4 SEMESTRES.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná registrou uma alta acumulada de 2,7% nos últimos quatro trimestres, que inclui o segundo semestre de 2023 e o primeiro semestre de 2024.

Esse crescimento superou a média nacional de 2,5% e o desempenho de países como Espanha (2,4%), México (2,1%) e Japão (0,1%), atingindo aproximadamente R$ 687,6 bilhões.

Os dados são baseados em análises do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O bom desempenho do Paraná foi impulsionado principalmente pelos setores da indústria e serviços.

A indústria cresceu 3,52%, totalizando R$ 147,4 bilhões, enquanto o setor de serviços teve uma alta de 3,42%, com produção acumulada de R$ 368,3 bilhões.

Em comparação, os segmentos industrial e de serviços no Brasil cresceram 2,6% durante o mesmo período.
Entre o segundo trimestre de 2024 e o mesmo trimestre de 2023, o PIB do Paraná aumentou 2,89%, com destaque para o crescimento de 5,13% na indústria e 3,48% nos serviços.

No acumulado do primeiro semestre de 2024, a economia do estado cresceu 1,72%, impulsionada por uma alta de 2,62% na indústria e 3,07% nos serviços, embora a agropecuária tenha apresentado uma queda de 8,25%.
Além disso, o PIB do Paraná registrou um crescimento de 1,22% no segundo trimestre de 2024, em comparação com 0,59% nos primeiros três meses do ano, evidenciando um avanço econômico contínuo.

O presidente do Ipardes, Jorge Callado, destacou que a economia paranaense conseguiu compensar os desafios climáticos, alcançando boas taxas de crescimento na indústria e nos serviços.
Outro fator que contribui para o bom desempenho econômico é a baixa taxa de desemprego, que caiu para 4,4%, o menor nível da última década.

Esse índice, aliado ao aumento dos salários, tem impulsionado o consumo das famílias e, consequentemente, o PIB do estado.
Redação/Maria Eduarda Farias, com/AEN PR.

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