A ação faz parte do projeto de extensão “Medicina da Conservação na Escola: uma ponte entre o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres e a comunidade”, vinculado ao Programa Universidade Sem Fronteiras, política pública de Estado, e coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O custeio é do Fundo Paraná, responsável pelo fomento da ciência e tecnologia.
O projeto é aberto para a comunidade e focado na conscientização ambiental por meio de diferentes atividades. Uma delas é a ação Crianças em Defesa da Fauna que acontece nas tardes de sábado, no Campus Cedeteg. Participam estudantes de 9 a 14 anos, matriculados na rede pública de ensino do município. O projeto também inclui atividades educativas ambientais, em parceria com a Fundação Proteger, com crianças e adolescentes abrigados e em situação de vulnerabilidade.
Durante o encontro são realizadas dinâmicas pedagógicas com a simulação de resgate de animais e os participantes conhecem técnicas para a conservação da fauna. Há também atividades de arte coletiva e de recreação, como piqueniques. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.
Além das crianças, o projeto também desenvolve ações com idosos da Instituição de Longa Permanência de Idosos Airton Haenisch e a população em geral, com ações educativas ambientais para estimular o conhecimento sobre a fauna da região. Os professores e alunos de Medicina Veterinária atuam na feira agroecológica que acontece semanalmente no Cedeteg, com a exposição de animais taxidermizados.
O projeto prevê também um curso de medicina de animais silvestres para estudantes e profissionais das áreas de Medicina Veterinária e Ciências Biológicas que desejem atuar de forma voluntária no Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS).
A capacitação, que acontece nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro, aborda noções de manejo alimentar e sanitário de animais silvestres que estão em tratamento e reabilitação. As inscrições estão abertas, com taxa de R$ 10 para estagiários do CAFS e R$ 20 para público externo.
O coordenador do projeto, Rodrigo Antonio Martins de Souza, professor do Departamento de Medicina Veterinária, destaca a importância da extensão universitária para a educação ambiental. “Ao perceber que a fauna silvestre é vitimada pelo conflito com diversas atividades humanas, é evidente que acolher e tratar os animais é apenas a parte inicial da solução, e devemos entender o nosso convívio com os animais silvestres”, afirma. “A iniciativa do projeto é baseada nisso, ao mostrarmos o trabalho do CAFS, contribuímos com a educação ambiental da população”.
CAFS – Os Centros de Apoio à Fauna Silvestre prestam atendimento médico-veterinário para espécies da fauna silvestre nativa e exótica do Paraná, que são vítimas de acidentes ou maus-tratos, com o objetivo de devolver os animais com saúde para a natureza.
São quatro centros em funcionamento no Estado. A unidade de Guarapuava atende cidades da região Central, o Centro-Sul, Litoral, Sudoeste, Noroeste e Metropolitana de Curitiba.
O trabalho dos CAFS é realizado em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), que faz o transporte até as unidades e, quando o animal atendido foi resgatado em local distante, o Instituto também faz o deslocamento novamente ao habitat natural.
Serviço:
Feira Agroecológica
Data: às quintas-feiras
Local: Câmpus Cedeteg em Guarapuava
Crianças em Defesa da Fauna
Data: 27/01
Local: Câmpus Cedeteg em Guarapuava
Horário: 13h30 às 17h
Inscrições: AQUI
Curso do Centro de Apoio à Fauna Silvestre
Data: 02 a 04/02
Local: Câmpus Cedeteg em Guarapuava
Inscrições: AQUI
Atividade com a Fundação Proteger
Data: 17/02 e 24/02
Local: Rua Xavier da Silva, 1807 - Centro - Guarapuava.
Fonte: AEN/PR
Por/ Sandra Laciuk
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