Esta sexta-feira (22) é o dia mais longo de 2023 no Hemisfério Sul. O fenômeno acontece devido ao solstício de verão, que consiste no período do ano em que a luz do sol permanece por mais tempo iluminando a região, e marca o início da estação mais quente entre as quatro.
Nesta data, que acontece geralmente em dezembro nos países localizados
abaixo da Linha do Equador, o Sol nasce mais cedo,
por volta das 5h15, e se põe mais tarde,
às 18h52, conforme dados da plataforma Climatempo.
O evento astronômico provoca uma mudança no eixo de rotação da
Terra, desalinhando o paralelo que divide o globo ao meio e o
girando para uma posição que permite a entrada das radiações solares, fazendo
com que o período iluminado do dia dure por mais tempo.
O fenômeno é mais notável em regiões mais ao sul da Linha do Equador, já que quanto mais próximo a ela, menor é a percepção dele.
Por exemplo, no Brasil, quem mora no Sul, Sudeste e sul do Centro-Oeste percebe que o Sol passa a nascer mais cedo e se por
mais tarde durante o verão. O mesmo não é necessariamente observado na parte
superior do país, como no Norte e no Nordeste, segundo o Climatempo.
“Quem mora no Sudeste, no Sul e nas áreas mais ao sul do Centro-Oeste no
Brasil, percebe que o sol está nascendo mais cedo e se pondo mais tarde. Os
dias são mais longos. São mais horas de sol para esquentar o ar e manter as
temperaturas elevadas”, detalha a plataforma especializada.
Enquanto as nações do Hemisfério Sul vivem o solstício de verão, as da
parte superior da Terra, o Hemisfério Norte, registram a noite mais longa de 2023, devido ao solstício de inverno.
Fonte: Diário do Nordeste
Por/ Sandra Laciuk
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