sábado, 28 de outubro de 2023

PROFESSOR É DENUNCIADO POR TORTURA SUSPEITO DE OBRIGAR CRIANÇA DE 4 ANOS INGERIR O PRÓPRIO VÔMITO EM RONCADOR

Um professor de educação infantil foi denunciado pelos crimes de tortura e exposição de criança a vexame e constrangimento, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR). 

A identidade do docente não foi divulgada.

O professor, conforme a denúncia divulgada nesta sexta-feira (27), atuava em Roncador, no centro-oeste do Paraná. 

O caso aconteceu em setembro de 2022 e, na época, a vítima tinha quatro anos.

"Com consciência e vontade, na qualidade de professor, submeteu a criança […] sob sua autoridade, com emprego de violência e grave ameaça, a intenso sofrimento físico e mental como forma de aplicar castigo pessoal", diz trecho da denúncia.

De acordo com um trecho da denúncia, após a criança recusar, por diversas vezes a se alimentar, o professor levou a colher com alimento até a boca dela e a fez engolir.

Em seguida, a criança vomitou e o professor deu o alimento com vômito para a criança ingerir novamente.

"Segundo se apurou, após a criança se recusar, por diversas vezes a se alimentar, em tom intimidador e alterado, o denunciado, na condição de professor, na frente dos demais alunos, posicionou-se em frente à criança e levou o talher com alimento até a boca da infante, contra a sua vontade, fazendo-a engolir a refeição, o que provocou vômito na criança e, em seguida, deu o alimento com o vômito para a criança ingerir, gerando nova regurgitação”, diz a denúncia.

O caso tramita sob sigilo.

Outras denúncias

A professora auxiliar da turma foi denunciada por crime de tortura, por presenciar a cena e não ter feito nada, conforme o Ministério Público.

A diretora do Centro Municipal de Educação Infantil e o secretário da educação do município também foram denunciados por omissão de comunicação sobre caso de violência.

De acordo com a denúncia, eles não comunicaram as autoridades e nem os pais da criança sobre o acontecimento.

A mãe da vítima soube da situação apenas este ano, segundo a denúncia. Ela buscou a polícia e fez o registro. 

Fonte: G1

Da redação/ Maria Farias

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